quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Conheça o significado da Quaresma

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Por que a Igreja utiliza a cor roxa nesse tempo?

Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".
Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.
Por que a cor roxa?
A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitênica e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.
Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário
Qual o significado destes 40 dias?
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
O Jejum
A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.
Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.
Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?
A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.
Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.
Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?
As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.
Depois, vem a missa da Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.
CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Começa hoje Campanha da Fraternidade 2012: Saúde Pública é o tema este ano

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil quer mobilizar fiéis por melhorias no atendimento público.
Todos os anos, desde 1964, a Igreja Católica propõe um assunto para ser alvo de reflexão, principalmente durante o período da quaresma, os 40 dias que antecedem a Páscoa. A Campanha da Fraternidade 2012, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), começa hoje tendo como tema “Fraternidade e Saúde Pública“. 
Sob o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, retirado do livro do Eclesiástico (cf.Eclo 38,8), a campanha será aberta pelo secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, em evento marcado para as 14h, na sede da CNBB, em Brasília.  Também deverão estar presentes o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos, o gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança e integrante do Conselho Nacional de Saúde, Clovis Boufleur, e o cirurgião integrante da equipe de assessoria da Pastoral da Saúde do Conselho Episcopal Latino-americano André Luiz de Oliveira.
O tema eleito para a campanha promete gerar grande mobilização popular. Motivos não faltam, já que está previsto o corte de R$ 5,5 bilhões no orçamento da pasta para este ano.
Além disso, diversas entidades querem buscar nas ruas apoio para modificação do projeto de lei complementar que regulamentou a Emenda 29. A proposta – aprovada no Senado em dezembro de 2011 e sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) no mês passado – não agradou às associações de profissionais, conselhos regionais de medicina e secretarias municipais e estaduais de saúde.
De acordo com os organizadores, o objetivo da campanha é “refletir sobre a realidade da saúde no país, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizando por melhoria no sistema público de saúde”. O padre Áureo Nogueira de Freitas, vigário episcopal para ação pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte, destaca que é fundamental ver a saúde como um “dom de Deus” e procurar uma melhor qualidade de vida.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Capela Santa Rita de Cássia /NOTICIAS\


+ Campanha da Fraternidade +

Sabiamente, em 1964, a Igreja instituiu a Campanha da Fraternidade, com abrangência nacional, tendo como principal objetivo, evangelizar. Isto acontece em sintonia com o tempo da quaresma, e constitui espaço privilegiado de formação dentro da motivação proposta para cada ano.

Em 2012, o tema é: “A fraternidade e a Saúde Pública”, e o lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38, 8). A busca de saúde é uma urgência e uma das condições essenciais para que a pessoa tenha dignidade. Por isto, todos têm direito aos meios públicos para tratamento de saúde.

O grande objetivo da Campanha deste ano é refletir sobre a realidade da saúde no país em vista de uma vida saudável. Sabemos que a vida, a saúde e a doença são um mistério, verdadeiros dons de Deus, ambas relacionadas à ordem corporal e à espiritual, necessitando sempre de cura.

Ninguém escolhe ser doente. A doença se impõe. Mas buscamos a saúde e bem estar físico, psíquico, social e espiritual. Temos que ver a doença como oportunidade de evidência de valores contidos na pessoa. Podemos falar de igualdade, solidariedade, justiça, participação cidadã etc.

Na defesa de uma vida sadia e saudável, o empenho de solidariedade é fundamental. Todas as forças da sociedade devem ser canalizadas em benefício da saúde e de uma vida mais saudável. Há o papel imprescindível do Estado, da Igreja e de cada cidadão, cada um a seu modo trabalhando pela qualidade de vida das pessoas.
A saúde deve ser uma realidade concreta para as pessoas e a vida seja plenamente vivida em todas as suas dimensões, seja a nível pessoal, como social. Por isto, a Campanha da Fraternidade quer ser um sinal de esperança para o povo brasileiro, superando as fraquezas, valorizando a vida no todo.  

No passado, o que mais matava o povo eram as doenças contagiosas. Hoje é a obesidade, o câncer, os vícios, as doenças de coração, a AIDS etc. Grande parte de tudo isto tem relação forte com a alimentação e com o meio ambiente. São realidades que afetam a vida, os costumes e o dia a dia das pessoas.

No Sistema Único de Saúde, a saúde é vista como direito. Por isto, deve atender a todos, mas tem sido uma das maiores fontes de desvios. Muito dinheiro da saúde é destinado para outros fins. É uma proposta socialista, mas numa cultura capitalista, que valoriza mais o dinheiro do que a saúde das pessoas.

O que falta muito é o acompanhamento da comunidade organizada, a participação nos conselhos ligados à saúde, policiando o destino do dinheiro público destinado para essa área. Para isto é importante a consciência crítica das pessoas cobrando aquilo que é de direito. Só assim teremos uma realidade nova e mais humana.

Por fim, a Campanha da Fraternidade é momento de reflexão e conscientização sobre o que está acontecendo com a saúde pública. O que vemos é a sua privatização, tendo em vista os diversos planos particulares, enfraquecendo o sistema que deveria dar sustentação e vida de qualidade para todos.    
 Cartaz CF 2012 
Tourada, 18 de fevereiro de 2012

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Capela Santa Rita de Cássia /NOTICIAS\

JMJ Rio2013: um coração que bate por você

Divulgada a logomarca oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013

A divulgação da logomarca oficial da JMJ RIO 2013: um coração que bate por você, aconteceu nesta terça-feira, 7 de fevereiro, no auditório do Edifício João Paulo II (Glória), no Rio de Janeiro.

No lançamento da logo, além do presidente, o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, e dos vice-presidentes do Comitê Organizador Local (COL), Dom Paulo Cezar Costa e Dom Antonio Dias Duarte, estavam os responsáveis pelos setores que compõem o Comitê, informou a Assessoria de Imprensa do Evento.

Entre as autoridades compareceram o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e arcebispo de Aparecida, Cardeal Dom Raymundo Damasceno e o atual Secretário da Congregação para os Bispos, em Roma, Dom Lorenzo Baldisseri.

Participaram também cerca de cem bispos que estão reunidos no Centro de Estudos do Sumaré para o 21º Curso para Bispos, promovido pela Arquidiocese do Rio.

O Governador do Rio, Sergio Cabral, o prefeito Eduardo Paes, além de secretários estaduais e municipais, políticos e demais autoridades civis também marcaram presença.

Na ocasião, Dom Orani anunciou o vencedor do concurso da logomarca, Gustavo Huguenin, 25, natural da cidade de Cantagalo, região Serrana do Rio. “Quero aqui expressar minha eterna gratidão a Deus pela realização deste sonho, um dia impensável e agora tão real. Sou extremamente feliz por ser um jovem que pode proclamar para todo o mundo a alegria de fazer parte da Santa Igreja Católica”, declarou Gustavo Huguenin.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse a cidade vai se mobilizar para realizar a maior JMJ da história. “Será um encontro de amor, de paz, fé e valores cristãos”, afirmou Paes.

Para o governador do Rio de Janeiro, esse é um momento de virada do Rio. “Depois que o Cristo se tornou uma das sete maravilhas do mundo, o Rio passou a ser mais ousado. E é esse evento que vai consolidar essa cidade pacificada. Vai ser o evento dos eventos e vamos fazer de tudo para ser a JMJ mais extraordinária de todas”, afirmou Cabral.

O arcebispo do Rio ressaltou que a logomarca traz as florestas, o mar, o Pão de Açúcar e todas as maravilhas do Rio. “Todos nós estamos como essa marca. Aqui, há um coração batendo forte e dizendo: venham ter essa experiência com Deus”, assegurou.

No momento da apresentação da logo, o Cristo Redentor foi iluminado com as cores verde e amarelo, em referência ao país sede da próxima JMJ.
 


www.rio2013.com/pt

Fonte: Zenit.org